Com uma ótima atuação tanto na semifinal quanto na grande final, o baiano radicado em Maresias (SP) Carlos Bahia venceu neste domingo o Petrobras Longboard Classic, primeira etapa do Circuito Brasileiro dos Pranchões. Atual campeão nacional e terceiro colocado no Mundial, Bahia soube aproveitar bem as ondas de cerca de um metro e boa formação na Praia de Solemar, em Jacaraípe, no Espírito Santo, para derrotar o também paulista Danilo Mullinha na decisão. O carioca Roger Barros e o paulista Alexander Abolição dividiram a terceira colocação. O campeão recebeu o prêmio de R$ 6.000,00 e 1.500 pontos no ranking. A próxima etapa do Petrobras Longboard Classic acontecerá na Praia da Macumba, no Rio de Janeiro,
“Nada melhor do que começar a defender meu título com o pé direito, com uma vitória após passar por adversários fortes como o Roger e o Mullinha”, disse Bahia, que na bateria final conseguiu a maior pontuação (17,5) e melhor onda (9,5) do campeonato.
Na semifinal contra o grande amigo Roger Barros (são parceiros em viagens e Bahia é sempre acolhido pela família do carioca no Rio), o campeão contou com a inexperiência do adversário de 18 anos. Roger estava liderando a bateria e tinha a prioridade para surfar, mas abriu mão de usar a regra a seu favor e permitiu que o amigo pegasse uma onda a poucos minutos do final e virasse a bateria:
“Falei com o Roger depois. Ele nunca poderia ter deixado aquela onda para mim. Na bateria não existe amizade, são dois competidores buscando a vitória. A bateria também é um jogo”, disse Bahia, que ganhou o jogo por
Roger, por sua vez, não conseguia explicar realmente os motivos pelo qual não usou a regra a seu favor.
“Não gosto de fazer marcação, às vezes tenho um pouco de vergonha mesmo, pensei que poderia forçar para descer naquela onda e sobrar outra para ele. Na verdade, juntando tudo, acho que faltou experiência e tenho de usar isso para não errar novamente no futuro”, disse Roger.
Na outra semifinal, Mullinha, vice-campeão mundial, confirmou seu favoritismo e não deu chances para Alexandro Abolição, vencendo por
Pela primeira vez na história do longboard feminino, foram disputadas baterias mulher a mulher, desde as quartas-de-final. Neste domingo, a competição começou pelas semifinais. Mainá passou pela paranaense Sabrina Olas por
“Nas quartas-de-final, no sábado, fiquei quase sem ar durante minha bateria. Não foi fácil, mas vim com o objetivo de vencer e com o apoio das pessoas que estão por perto de mim ganhei ainda mais motivação para a disputa”, disse Mainá.
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